Projeto Agroindústria Familiar apresenta exemplo de sucesso a pequenos produtores rurais de Paranavaí

Hoje, os produtos da Alimentos Mataruco conquistaram os principais supermercados da cidade, a agroindústria conta com espaço adequado e a empresária já faz planos para expandir a produção. A conversa de Lurdes com os produtores rurais foi uma das atividades do Projeto Agroindústria Familiar, desenvolvido pelo Sebrae, em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura e Centro Tecnológico da Mandioca (Cetem).

A parceria entre a Prefeitura de Paranavaí, através da Secretaria de Agricultura, e o Sebrae permite que os pequenos produtores rurais capitaneados pelo Projeto Agroindústria Familiar participem do Compra Direta, desenvolvido pelo município. E a participação do Cetem garante que recebam treinamentos práticos em uma padaria e uma cozinha industrial. Assim, os produtores são beneficiados em três etapas do processo produtivo: contam com acompanhamento técnico para a confecção dos produtos, têm mercado garantido para vender toda a produção e recebem consultoria sobre os aspectos legais e financeiros de seus empreendimentos.

A secretária de Agricultura de Paranavaí, Eralda Garcia, explicou aos produtores da agroindústria familiar as vantagens do Programa Compra Direta. Segundo ela, no começo de 2009 eram apenas sete produtores cadastrados. Hoje, o convênio do município com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) beneficia 75 pessoas e a próxima etapa do programa deve alcançar 120 produtores. Além de receber incentivos financeiros, eles têm a entrega dos produtos garantida em escolas, centros municipais de educação infantil e entidades assistenciais de Paranavaí.

A consultora do Sebrae Luciane Udenal disse que o Projeto Agroindústria Familiar teve início há três anos e hoje está muito mais funcional do que no início. Ela explicou que o projeto foi se aperfeiçoando ao longo desses anos e lembrou que Lurdes Mataruco participou da primeira turma do projeto e hoje colhe bons frutos. Já Claudemir Grolli, do Cetem, ressaltou que fazer o produto de forma artesanal não significa realizar um trabalho amador. “É preciso se profissionalizar”, reforçou Grolli.