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O Paraná poderá ter um modelo piloto de rastreabilidade.
A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento irá enviar uma proposta ao Ministério da Agricultura e do Abastecimento que prevê a responsabilidade da rastreabilidade aos Estados, disse o secretário da Agricultura, Valter Bianchini, a um grupo de pecuaristas em Paranavaí nesta segunda-feira (12).
Os pecuaristas estavam participando de um encontro que discutiu a adoção de novas tecnologias para aumentar a produtividade da pecuária de corte e também da busca de novos mercados para exportação. Na reunião também foi discutida a criação da Cooperativa Central para Comercialização de Carnes Nobres.
Atualmente a rastreabilidade é de responsabilidade do Ministério da Agricultura. Segundo Bianchini, a Secretaria da Agricultura quer aproveitar o bom entrosamento com o setor produtivo nas campanhas estaduais contra febre aftosa para implementar um novo programa de rastreabilidade no Estado.
“Graças à integração entre governo do Estado, sindicatos rurais, cooperativas, sociedades rurais e prefeituras conseguimos índices próximos a 100% de vacinação nas últimas campanhas contra febre aftosa”, afirmou.
Essa conquista credencia o Estado a continuar com essa parceria e alçar novos vôos, disse Bianchini. Segundo ele, essa nova proposta está sendo construída com os representantes do setor produtivo, será submetida à avaliação do Conselho Estadual de Sanidade Animal (Conesa) e será enviada ao Ministério da Agricultura para aprovação. “Se tudo der certo, o Paraná será piloto num programa de rastreabilidade”, enfatizou.
Bianchini destacou que o Paraná está se antecipando a uma decisão favorável da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) em liberar o Estado para exportações de carne bovina para os países da União Européia. O Estado já está fazendo a sorologia que comprova a ausência do vírus da febre aftosa.
Assim que houver a liberação, que pode ocorrer até maio, o segundo passo será o setor produtivo se organizar para cadastrar as propriedades em condições de rastreabilidade no Ministério da Agricultura, conforme exige a União Européia. Bianchini acredita que cerca de 120 fazendas no Estado estarão em condições de serem cadastradas para exportação.
Fonte: Agência Estadual de Notícias