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No Brasil, 15% da população já se expôs ao vírus da hepatite B e 1% representa o número de portadores crônicos da doença. Transmitido através da transfusão de sangue, da relação sexual ou do compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas, a hepatite B também pode passar de mãe para filho, durante o parto.
Além de evitar os comportamentos de risco, a grande arma para combater a doença é a vacinação. De acordo com a médica e diretora da Secretaria de Saúde, Gislaine Erédia Araújo, a vacina garante proteção superior a 95%.
Existem alguns sintomas característicos da hepatite B, tais como, fadiga e dores articulares e, em alguns casos, icterícia (amarelão), náusea e falta de apetite.
“Porém, a maioria evolui de forma assintomática e com cura espontânea”, explica Gislaine. Segundo a diretora da Secretaria de Saúde, o paciente que não evolui para a cura apresenta evolução da doença, o que representa entre 15% e 20% dos casos. “Se a hepatite B não for tratada, existe um risco 20 vezes maior de desenvolver o câncer de fígado”, alerta a médica.
A cirrose é outra complicação decorrente da hepatite B. Os riscos de morte nos pacientes que apresentam este problema são muito maiores nos portadores crônicos do vírus. “O paciente que evolui para este quadro poderá apresentar varizes de esôfago, com sangramentos intestinais, e ascite, que é um líquido na cavidade abdominal”, relata.
A vacina contra o vírus B da hepatite é altamente efetiva e praticamente isenta o paciente das complicações. “É a chance de nos proteger desta doença que é silenciosa, mas que pode mudar o rumo de nossas vidas”, enfatiza Gislaine.
A imunização contra a doença consiste em três doses da vacina, e o público-alvo é formado pelas pessoas que não completaram o cartão vacinal, especialmente menores de 29 anos. As doses das vacinas são gratuitas e podem ser encontradas na Casa da Vacina. Mais informações pelo telefone 3423-7084.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social - Prefeitura do Município de Paranavaí