Postar no X
A Vigilância em Saúde finalizou hoje o Levantamento de Índice Rápido para Aedes Aegypti (LIRA). Com situação de baixo risco, a infestação por larvas do mosquito que transmite a dengue, zika vírus e febre chikungunya ficou em 0,6%. Isso significa que de cada 1.000 imóveis vistoriados, em apenas seis foram encontrados focos de dengue.
O índice ficou abaixo do máximo tolerável pelo Ministério da Saúde, que é de 1%. Porém, segundo o assessor da Vigilância em Saúde, Randal Fadel Filho, parte desse resultado se deve à baixa quantidade de chuvas na cidade. “Quase não choveu nesses meses, por isso o resultado foi baixo. Mesmo assim, estamos em sinal de alerta no Jardim São Jorge, Coloninha e Simone, que tiveram altos índices de 0,9%. Pode parecer pequeno, mas quando começar a chover com frequência, esse número vai se tornar muito maior”.
Dois setores da cidade apresentaram maior índice de infestação do mosquito: São Jorge, Coloninha, Simone e Novos Conjuntos com 0,9; e Ouro Branco com 0,7. A região central (0,2) foi a que apresentou os menores números nesse levantamento.
“Conseguimos manter o número baixo, mas precisamos continuar com o mesmo ritmo e não permitir que nossa cidade viva uma nova epidemia. Até o próximo levantamento as chuvas vão aumentar e o nosso cuidado precisa ser ainda maior”, disse Randal.
Foram visitados mais de 2.117 imóveis dos dias 23 a 27 deste mês. As pessoas que tiverem focos de dengue em seus imóveis e não acabarem com eles estarão sujeitas a multas de R$ 400,00, valor que pode ir dobrando a cada reincidência.
Com a proximidade do fim do ano e do período de chuvas, a tendência é aumentar o número de casos, segundo Randal. “Pedimos que os construtores e pedreiros tomem todo o cuidado com tambores expostos e piscinas em construção, pois o acúmulo de água aumenta a possibilidade de proliferação do mosquito. Além disso, também pedimos que os comerciantes tenham cuidado com sacolas e isopores e, se possível, que determine um funcionário para fazer inspeção diária no quintal e lugares que podem acumular água. Precisamos ter atenção redobrada a partir de agora”, finalizou.
Recentemente, a Vigilância em Saúde fez um trabalho para mapear a quantidade de mosquitos Aedes aegypti espalhados pela cidade e evitar a sua proliferação com a instalação de armadilhas em diversas casas. Finalizada a experiência, o resultado foi o mesmo do LIRA: São Jorge, Coloninha e Simone são os bairros com maior infestação do mosquito.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social - Prefeitura do Município de Paranavaí