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Próximo ao fechamento da segunda semana da Campanha Estadual contra a Poliomielite, a Secretaria da Saúde registra 84,5% de cobertura vacinal.
“O índice ainda não é o esperado. Precisamos até o final da campanha atingir pelo menos 95% da população menor de cinco anos para que não ocorra o reaparecimento da paralisia infantil no Estado”, destaca o secretário Gilberto Martin.
No Paraná, o último caso de poliomielite foi registrado em 1986, em Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba. De forma amenizada, a vacinação introduz no organismo da criança os três vírus (tipo I, II e III) que causam a doença. “Com isso, a própria criança desenvolve anticorpos que atuam como mecanismo de defesa”, explica a chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria, Inês Vian.
A poliomielite é transmitida por vias respiratórias (tosse, fala ou espirro) ou pelas fezes contaminadas – nesse caso pode persistir até 17 semanas no ambiente. A doença ataca, principalmente, membros inferiores e provoca a perda de sensibilidade. Os reflexos dos membros atingidos também são comprometidos. As seqüelas são irreversíveis e a imunização é a única forma de prevenção, uma vez que cria uma barreira imunológica contra o vírus que protege a criança por toda a vida.
Para a segunda fase da campanha o Estado recebeu 1,6 milhão de doses da vacina Sabin, das quais, 631,17 mil já foram utilizadas. A vacinação continua sendo realizada em todas as unidades de saúde do Estado, das 8h às 17 horas, até 12 de setembro – mesma data em que encerra a Campanha Estadual contra a Rubéola.
Fonte: Agência Estadual de Notícias