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Atualmente, cerca de 260 pessoas freqüentam regularmente as duas unidades do Caps (Centro de Atenção Psicossocial) de Paranavaí, voltadas para o tratamento de álcool e drogas (Caps – ad) e de transtornos mentais (Caps – 1). Os centros têm como objetivo reduzir e substituir as internações em hospitais psiquiátricos e tratar os pacientes em meio comunitário, assim como trabalhar na reinserção social e no fortalecimento de laços familiares.
Simone de Lima, pedagoga do Caps – ad, localizado no jardim São Jorge, explica que o local conta com um corpo clínico completo para o tratamento dos pacientes. “O acompanhamento é realizado por uma equipe interdisciplinar composta por psiquiatra, clínico geral, enfermeiro, técnico de enfermagem, psicólogo, pedagogo, psicopedagogo, assistente social, terapeuta ocupacional, artesão, agente de conservação e auxiliar administrativo”, frisa ela.
Além disso, os pacientes contam com uma variedade de oficinas e palestras. Simone conta que os interesses e habilidades de cada paciente é respeitada no momento da escolha das oficinas. Entre as atividades oferecidas estão oficinas de biscuit, cestaria, fabricação de caixas para presente, marcenaria, laborterapia (trabalho como terapia), pedagogia e ioga.
Os trabalhos na horta também são uma forma de terapia
Uma das mais interessantes é a oficina de produção do fio da garrafa pet, usado para a fabricação de vassoura e escovão. O fio é feito pelos pacientes do centro e posteriormente enviado para Maringá, onde é usado na fabricação dos objetos de limpeza.
Na oficina, pacientes apredem a fabricar o fio da garrafa pet, que posteriormente será usada na fabricação de vassouras
Ari Martinez, enfermeiro e coordenador municipal de saúde mental, conta que nos 6 anos de implantação do Caps – 1, localizado no Jardim Progresso, aproximadamente 950 pacientes já passaram pelo local. Na maior parte das vezes essas pessoas são encaminhadas por alguma outra instituição ou projeto.
O Caps é um projeto do Governo Federal conveniado com o município, onde o primeiro é responsável por repassar recursos e o segundo por entra com uma contrapartida, além de gerenciar as aplicações.
“O Caps tem sido minha casa. Eu melhorei muito desde que comecei a frequentar este lugar. Gosto muito da oficina de artesanato e das palestras, porque eles explicam tudo de um jeito que a gente entender. Só vou sair daqui quando receber alta da equipe”, afirma E.C.Q, que frequenta o centro para tratamento da depressão e síndrome do pânico.
Fonte: Departamento de Imprensa - Prefeitura do Município de Paranavaí