Alto índice de infestação coloca Paranavaí em alerta contra a dengue


  

A Vigilância em Saúde (Visa) divulgou nesta quinta-feira (8/1) o primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes (LIRA) de 2015, realizado entre os dias 5 e 7 de janeiro. Nele, Paranavaí apresentou alto risco para transmissão de dengue, com 4,7% de incidência média de criadouros do mosquito Aedes aegypti nos imóveis visitados, quase o dobro do registrado no mesmo período do ano passado (2,5%).

Em alguns bairros da cidade, como é o caso do Santos Dumont, Ipê, Sumaré e Jardim das Américas, o índice chegou a 6,2% de infestação. “Além de ser considerado alto risco pela Organização Mundial de Saúde (OMS), esse percentual também está muito próximo dos 6,5% registrados no primeiro Lira de 2013, quando a cidade sofreu uma das piores epidemias de sua história. Estamos muito preocupados que isso possa voltar a acontecer em nossa cidade. Para que isso não se repita, pedimos mais uma vez a colaboração da população para que cuide de seus quintais e não deixem água acumulada, apenas isso”, declarou o secretário de Saúde, Agamenon Arruda de Souza.

O Lira revelou que a maior parte dos focos do mosquito continua dentro das residências. “Dos criadouros encontrados durante o levantamento, 29% estavam em depósitos móveis (vasos e pratos, frascos com plantas, bebedouros de animais, etc.) e 43% em lixo, entulhos de construção e outros resíduos sólidos, encontrados, principalmente, nos quintais das residências. Outros 17% estavam em depósitos ao nível do solo (tonéis, barris e cisternas)”, completou o secretário.

Segundo outro levantamento da Visa, só na primeira semana de dezembro foram encontrados mais de 120 criadouros com larvas do mosquito em Paranavaí. Em um único dia de visitação, os agentes de endemias eliminaram mais de 40 criadouros que estavam espalhados em diversas regiões da cidade. Até esta quinta-feira, já haviam sido registrados quatro casos suspeitos da doença em 2015, todos aguardando resultado.

De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde (Visa) do município, Randal Fadel Filho, tão preocupante quanto o índice de infestação é a circulação viral que permanece na região. “Muitas cidades da região continuam em epidemia, com circulação vital ativa. Em Paranavaí, não temos essa circulação ativa, mas temos uma alta circulação do mosquito, que forma um cenário muito perigoso”, alertou o diretor.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social - Prefeitura do Município de Paranavaí






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