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Dois projetos habitacionais que estão em tramitação na Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) estão aprovados, serão encaminhados imediatamente para avaliação da Caixa Econômica Federal (CEF) e os contratos para a construção poderão ser assinados em maio. “Estes projetos terão prioridades”, garantiu o presidente da Cohapar, Mounir Chaowiche, ao prefeito Rogério Lorenzetti, ao recebê-lo em seu gabinete na quarta-feira (23).
Os projetos que ganharão celeridade são os das 207 casas na Vila Operária, atrás do Conjunto Hélio Lopes, e as 45 casas do Jardim Morumbi. A intenção é assinar os contratos destes dois projetos em maio, quando o presidente Mounir deverá estar em Paranavaí para a inauguração das 32 unidades habitacionais no Distrito de Graciosa, que estão em fase final e cujas obras de pavimentação serão retomadas na próxima semana.
Chaowiche também mostrou interesse em participar do conjunto habitacional que será construído no antigo terreno da Mitra, na Vila Operária. Ali serão construídas 180 casas e o município está contratando diretamente com a Caixa Econômica Federal. Não está descartada a hipótese de a Cohapar participar deste projeto.
É que com a participação da estatal, poderá haver uma redução nos custos de construção e, por consequência, baratear as prestações. Segundo o presidente do órgão, está em estudo no Governo a possibilidade de os custos da Copel e da Sanepar serem bancados pelo Estado. E, ainda, estuda-se a possibilidade de isenção do ICMS na aquisição de compras de material de construção para habitações populares. Atualmente esta isenção só é concedida à Cohapar. A intenção é permitir que empresas vencedoras de licitação para construção de conjuntos habitacionais também tenha este benefício.
Programa Inédito – Mounir Chaowiche também demonstrou interesse em participar de um programa inédito que será desenvolvido em Paranavaí. O município teve acesso a um programa de assistência técnica para habitação de interesse social. Serão construídas 100 unidades, divididas em diversos bairros da cidade. As casas serão de 20 a 34 metros quadrados com projeto de ampliação para até 70 metros quadrados.
A prefeitura vai entrar com o terreno, os projetos, mão de obra especializada (engenheiro, arquiteto, pedreiro, carpinteiro, eletricista, etc) e o mutuário vai entrar com o material e a mão de obra de um servente (ele próprio ou alguém da família). O recurso para a compra do material está estimados em R$ 15 mil e poderá até ser financiado pela CEF.
“Trata-se de um programa inédito em nível de Brasil e que vai ajudar principalmente aqueles casais em início de vida conjugal, sem filhos ou com apenas um filho. Estamos apostando muito neste projeto”, disse o prefeito Rogério Lorenzetti.
Para Mounir uma das formas da Cohapar participar deste projeto poderá ser através de um programa de melhoria habitacional, que ainda está sendo desenvolvido na empresa. Por este programa, o mutuário ganhará um “talão de cheques”, pelo qual poderá gastar até R$ 3 mil para melhoria na sua casa (arrumar piso, banheiro, telhado, etc). A sugestão apresentada pelo prefeito é que em Paranavaí este recurso possa ser utilizado para poder ser usado neste programa de interesse social inédito no país.
“Foi uma excelente reunião. Nossas tratativas giraram sobre a construção de mais de 500 casas populares, cujos processos estavam travados. Acredito que a partir de agora, os projetos habitacionais em Paranavaí, com a participação da Cohapar, vão ganhar celeridade”, disse Rogério após a audiência.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social - Prefeitura do Município de Paranavaí
