Centro vai garantir inclusão social de portadores de deficiências físicas

Por enquanto, estão sendo feitos cadastros de deficientes físicos de toda a cidade, mas nos próximos dias a oficina de informática já estará em funcionamento, dando início, assim, às atividades práticas a que se propõe o Centro.

Além da inclusão digital, possível graças à aquisição de cinco computadores, os deficientes atendidos pelo Centro de Apoio poderão participar de atividades artísticas – oficinas de teatro e de música, por exemplo – e terão acesso a orientações sobre saúde, segurança e educação, tendo, ainda, a possibilidade de participar de programas municipais em todos esses setores. “São ações novas e diferenciadas”, apontou Leonar Cardoso de Araújo, pedagoga da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

Conforme Leonar explicou, não se trata de um local destinado à reabilitação dos deficientes, mas um ambiente para trabalhar a auto-estima deles. “Muitos ficam em casa e não têm contato com outras pessoas. Nossa idéia é garantir o resgate social deles.” Assim que estiver em pleno funcionamento, o Centro terá capacidade para atender 20 pessoas pela manhã e 20 à tarde. Já estão sendo firmadas parcerias com diversos setores da Prefeitura e com entidades assistenciais para a realização das atividades que serão oferecidas aos deficientes físicos.

À Sedes, informou Leonar, caberá o trabalho sócio-psicológico, com terapias e dinâmicas para descobrir talentos em potencial entre as pessoas atendidas pelo Centro. A Fundação de Esportes irá garantir atividades físicas e esportivas, a Secretaria de Saúde irá oferecer palestras e orientações. E por falar em parcerias, vale destacar que a construção do Centro ficou por conta do Governo Federal, cabendo ao município a aquisição de equipamentos e a manutenção das atividades no local.

A coordenação do Centro de Apoio à Pessoa com Deficiência é de responsabilidade de Vânia Ferreira de Santana Teixeira, também ligada à Associação dos Surdos de Paranavaí (Asupar). Segundo ela, o Centro vai possibilitar a formação de novas associações, porque vai trabalhar diretamente com os deficientes de Paranavaí. Também vai facilitar a implantação de um conselho para defender os direitos dos deficientes, visando, ainda, à formulação de um estatuto para essa defesa, baseando-se em experiências de outros municípios que estão dando certo.