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O Centro Macrorregional de Oftalmologia da Santa Casa de Paranavaí transferiu suas instalações para a Unidade Morumbi. “Em termos de acomodações demos um grande salto de qualidade. É um ambiente mais aconchegante, prático e funcional”, diz o médico-chefe do serviço de Oftalmologia do hospital, Rubens Costa Monteiro Filho. É a primeira equipe médica a se instalar na nova unidade.
O Centro é referência para as Regionais de Saúde de Paranavaí, Campo Mourão, Umuarama e, até pouco tempo, Cianorte, que conquistou uma unidade oftalmológica. Mas, nos últimos meses, por conta da pandemia da Covid-19, o movimento tem sido baixo. Com a vacinação da população, que deve começar ainda este mês, a tendência é que nos próximos meses os pacientes retornem aos consultórios. “Nossa capacidade de atendimento é grande. Podemos chegar a dois mil atendimentos por mês”, diz o oftalmologista, que também é diretor-clínico da Santa Casa e coordenador de Residência Médica na especialidade.
Centro de Oftalmologia da Santa Casa passa a atender na Unidade Morumbi
Os dois mil atendimentos incluem consultas, tratamentos, aviamento de óculos e cirurgias. Como a maioria das cirurgias é eletiva, há uma redução drástica neste serviço por conta da pandemia. “Estamos fazendo apenas cirurgias urgentes, de perfuração e outros traumas”, diz Monteiro Filho.
O médico diz que, além das instalações, o Centro Macrorregional de Oftalmologia deve receber novos equipamentos este ano, que permitirão oferecer outros procedimentos à população.
De acordo com o especialista, as novas instalações também representaram um ganho para a Residência Médica. Atualmente, seis médicos buscam a especialização em oftalmologia na Santa Casa. São dois no primeiro ano (R-1), dois no segundo (R-2) e dois no terceiro ano (R-3). “No futuro, teremos potencial para oferecer mais vagas”.
Centro de Oftalmologia da Santa Casa passa a atender na Unidade Morumbi
Todos Vão Precisar - Monteiro Filho enfatiza que o Centro de Oftalmologia é um grande benefício à população e funciona graças a dedicação voluntária dos especialistas. “O serviço funciona graças ao amor pela medicina e pela especialidade. O ganho é baixo, não compensa. Mas os médicos não reclamam e mantêm o atendimento”, diz ele. Atualmente, sete especialistas, além dos seis residentes, atendem no Centro.
A oftalmologia é uma das principais especialidades médicas, pois, a rigor, todos um dia vão precisar. “A partir dos 40 anos há um desgaste natural. Não é uma doença, mas uma fragilização”, explica, lembrando que o contato cada vez mais frequente da população com telas (celulares, computadores, TVs etc) tem dois impactos aos olhos; a proximidade (curto prazo) e intensidade da luz (longo prazo, com a idade). Ou seja, o contato com as telas tem um preço.
Economia – O diretor-geral administrativo da Santa Casa, Héracles Alencar Arrais, confirma que as novas instalações oferecem um “ambiente mais humanizado, novo”, inclusive com salas de espera separadas, uma para antes do exame e outra para o pós-atendimento.
Ele lembra, ainda, que a mudança trará economia para o hospital. Nas antigas instalações, na Rua Amapá nas proximidades da Santa Casa, o hospital pagava aluguel do prédio, serviço de segurança, energia etc. “Tudo isso já tem na Unidade Morumbi”, lembra Arrais. “Tudo que pudermos economizar é bastante importante para manter o equilíbrio financeiro da Santa Casa”.
Fonte: Santa Casa de Paranavaí