Centro Cívico será espaço da cidadania e um novo pólo de desenvolvimento

É o que deve acontecer a partir da construção do Centro Cívico, proposto pelo prefeito Mauricio Yamakawa. Ele lembra que a grande obra pública vai atrair os setores de comércio e serviços, fortalecendo a área onde será instalada. O assunto foi debatido mais uma vez nesta quarta-feira, com nova reunião entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, no Fórum da Comarca. Também o Ministério Público participou do encontro.

Nesta reunião a secretária de desenvolvimento urbano, arquiteta Sílvia Sasaki, mostrou as três áreas selecionadas para a construção do Centro Cívico. Uma delas será eleita a partir de critérios técnicos, o que inclui também a facilidade de acesso da população. Na semana que vem uma equipe de engenharia e arquitetura do Tribunal de Justiça do Paraná deverá visitar a cidade para avaliar as áreas. Esse foi um dos temas do encontro de ontem com juízes e promotores.

A decisão pela vinda dos profissionais foi tomada no começo desta semana, em reunião do prefeito Yamakawa e do presidente da Câmara, Joaquim Aurélio da Conceição, com o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Antônio Vidal Coelho, em Curitiba. Visando manter um canal permanente de diálogo, Yamakawa sugeriu a audiência para atualizar as informações com os juízes paranavaienses.

Como adiantou o presidente do Tribunal de Justiça, existe recurso para a construção do novo Fórum, o que torna necessária a agilidade empregada pela Prefeitura. Aliás, a idéia do Centro Cívico surgiu de uma reunião com o judiciário, que tratou inicialmente da ampliação das atuais instalações do Fórum. Como não há terreno para ampliar o prédio, o prefeito propôs partir para um projeto arrojado de Centro Cívico, inédito no interior do Paraná. Os atuais prédios da Câmara e da Prefeitura deverão ser leiloados e o dinheiro investido na construção das novas sedes. Com isso, o atual centro comercial sairá fortalecido, ganhando áreas nobres de expansão.

Estiveram ontem no encontro, além do prefeito e da secretária Silvia Saçaki, os juízes: Emil Tomaz Gonçalves (diretor do Fórum), Décio Luiz Monteiro do Rosário, Letícia Guimarães, Daniela Flávia Miranda e o promotor Sílvio Aparecido dos Santos, que representa o Ministério Público neste tema.

Como enfatiza o prefeito, além dos prédios públicos, o entorno do Centro Cívico vai ser importante do ponto de vista econômico. Isso porque com a sua consolidação, o comércio deve se instalar com lanchonetes, cafeterias e restaurantes, além de serviços como fotocopiadoras, transportes, correios, bem como agências bancárias. Nossa estrutura deve ser pensada a longo prazo, analisa, reforçando que outros órgãos públicos igualmente devem se juntar ao Centro Cívico. O Ministério Público, por exemplo, manifestou vontade de construir um prédio próprio no Centro Cívico, aglutinando serviços regionais.