CCR MSVia entrega em Paranavaí trompete perdido pelo dono na BR-163/MS


  

Operando há pouco mais de três meses na BR-163/MS, a CCR MSVia trabalha para oferecer ao usuário que trafega pela rodovia o máximo de conforto e segurança. Para isso, possui uma equipe composta de aproximadamente 500 colaboradores distribuídos em 17 bases operacionais e uma frota de 79 veículos ao longo dos 845,4 quilômetros de concessão.

Porém, na madrugada do dia 8 de novembro por volta das 3 horas da manhã, o colaborador Ezequiel Silvestre se deparou com uma situação pouco convencional. Operando o veículo T10, responsável pela inspeção de tráfego, ele estava realizando o ciclo de inspeção do trecho quando verificou um objeto jogado no acostamento do km 515, na região de Jaraguari (MS). Adotando o procedimento padrão, ele desceu da viatura para averiguar o que era e se deparou com um trompete praticamente novo dentro do estojo.

“Eu não sabia o nome exato então passei para o controle que era um instrumento parecido com um saxofone pequeno, fui saber depois que chamava trompete”, lembra. Após recolher o objeto, ele encaminhou para a sede onde ficou guardado até a equipe da ouvidoria encontrar um número de telefone em um hinário de partituras que se estava dentro do estojo. Até aí todos os procedimentos padrões foram adotados, porém muito ainda iria acontecer.

O contato que estava no hinário levou a um parente do antigo proprietário do instrumento, um menino que morava em Cascavel, no Paraná que, por não se adaptar ao instrumento, doou-o à Congregação Cristã do Brasil da cidade. Com essas informações, a Ouvidora da CCR MSVia, Cristiana de Hollanda Souza entrou em contato com a igreja, onde após muitas ligações e conversas, chegou ao senhor Edvaldo Cazari, regente da orquestra da CCB de Paranavaí, também no Paraná.

Após explicar o acontecido, o regente, de pronto, já identificou o dono do trompete e passou as informações para que a equipe da CCR MSVia fosse, pessoalmente, devolver o instrumento ao proprietário.

Ezequiel (esq) entrega o trompete a Edjunior, em Paranavaí
Ezequiel (esq) entrega o trompete a Edjunior - foto Ângelo Smaniotto

Como tudo começou
Viajando de férias com sua família em outubro do ano passado, o construtor Edvaldo Gomes do Amaral foi visitar o pai que mora em Cuiabá (MT). Junto, estava o filho, Edjunior Amaral dos Santos, de 17 anos, dono do instrumento. Após uma longa viagem, pararam em Jaraguari (MS) para lanchar e pegar alguns pertences em suas bagagens, onde estava o estojo com o trompete.

“Ele deve ter caído sem a gente ver quando começamos a tirar as malas para pegar as coisas. Só fomos dar falta quando fomos ao culto, algumas semanas depois, já em casa no PR. Tínhamos certeza que tinha ficado no meu pai em Cuiabá. Quando ele me disse que não, suspeitamos que tivesse caído na estrada, já sem esperança de reavermos. Ficamos só na torcida que uma boa pessoa encontrasse e devolvesse.”, conta o pai Edvaldo.

“Quando o pessoal da CCR MSVia entrou em contato comigo, na hora já sabia de quem era porque ele me falou que havia perdido o instrumento, e estava muito chateado pelo filho, que toca na orquestra jovem e quer integrar o grupo adulto de músicos dos cultos da nossa igreja. Ele ficou muito feliz quando soube que tinham achado o trompete, e mais ainda quando falei que viriam entregar pessoalmente”, lembra o regente. Ainda conforme ele, o trompete da marca Eagle com afinação em si bemol está avaliado em torno de R$ 2 mil.

Quem também ficou muito contente em saber que iria conhecer o dono do instrumento foi Ezequiel. “No nosso trabalho a gente encontra de tudo na estrada, recolhe e depois não sabe de mais nada. Estou apenas a quatro meses na empresa e poder participar de um ato desse é um privilégio. Agradeço à CCR por me proporcionar esse momento único”, enaltece.

“Não tenho palavras para agradecer a toda equipe que se mobilizou e disponibilizou em vir até aqui só para me entregar o instrumento. É um gesto que tem muita importância pra mim. Esse trompete tem um valor emocional pra mim muito maior que o material, e eles fizeram questão de vir pessoalmente entregar. Sou muito grato a todos da CCR”, conta emocionado o jovem.

Para a Ouvidora da Concessionária, a ação demonstra a humanização do atendimento prestado pela empresa. “Demoramos um pouco mais de um mês para podermos chegar até o Edjunior. Agora nossa sensação é a de dever cumprido e de que o serviço está sendo bem executado”, destaca.

Fonte: Comunicação CCR MSVia






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