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A busca por vacinas voltou a crescer depois de um ano em que o índice de imunizações ficou abaixo do esperado. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) são muitas as razões pelas quais as pessoas resolvem não se vacinar. Entre elas estão a falta de confiança, complacência e dificuldades no acesso.
O movimento antivacinação foi incluído pela OMS em seu relatório sobre os dez maiores riscos à saúde global em 2019 pois ameaça reverter o progresso feito no combate às doenças evitáveis por meio de vacinação.
Um fator importante, que favoreceu o aumento da procura pelos postos de saúde e clínicas de imunização, foi a Lei Estadual 19.534/18, proposta pelo deputado Tião Medeiros (PTB). “Todos os alunos de escolas públicas e particulares, que ofereçam educação infantil, ensino fundamental e médio, devem entregar a carteira com as vacinas em dia conforme o Calendário de Vacinação da Criança e do Adolescente, disponibilizado pelo Ministério da Saúde”, afirmou Medeiros.
Além disso, uma série de acontecimentos no Estado também fizeram com que pais levassem seus filhos para vacinar. Nos últimos meses já foram registrados quatro óbitos por conta da gripe, o dobro em relação ao mesmo período do ano passado. A febre amarela também preocupou a população depois de a Secretaria de Estado da Saúde (SESA) ter confirmado a primeira morte. Isto sem falar nos casos de meningite, que depois de confirmados, fez disparar a procura pela vacina.
Ao levar as crianças para serem vacinadas, muitos adultos estão aproveitando para também serem imunizados contra algumas doenças como por exemplo a hepatite B e, com isto, colaborando ainda mais com a imunização da população.
Vacinar é uma das formas mais efetivas e de menor custo para reduzir a mortalidade infantil, conforme a OMS. A escolha, aparentemente individual, afeta todo mundo. Imunizar uma população impede que o vírus se propague. Portanto, quanto mais pessoas vacinadas, menor são as chances de propagação de doenças.
Fonte: Assessoria de Comunicação - deputado Tião Medeiros