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O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) alerta motoristas e pedestres para os perigos do Pokemon Go, jogo voltado para smartphones e lançado nesta semana no Brasil. No jogo, os participantes saem às ruas olhando a tela do smartphone para capturar criaturas virtuais, o que pode distraí-los.
A autarquia vai usar as redes sociais para conscientizar os paranaenses sobre os perigos da falta de atenção ao atravessar ruas e, também, ao volante. “Usar o celular aumenta em até 400% o risco de acidentes de trânsito. Por isso, o Detran faz este alerta para os perigos deste novo jogo, que pode comprometer a segurança viária e aumentar os riscos de acidentes e mortes”, diz o diretor geral do Detran, Marcos Traad.
A multa para quem conduz um veículo manuseando aparelhos celulares irá passar de média para gravíssima em novembro deste ano. Desta forma, o condutor que jogar o Pokémon Go enquanto dirige poderá ser multado em R$ 293,47, além de ser penalizado com sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Atualmente, a infração é considerada média, e o condutor que for flagrado pode pagar R$ 85,13 e receber quatro pontos na CNH. "Além do perigo de dirigir ao celular, o condutor também deve ficar atento a outras infrações, como estacionar em local proibido para pegar um pokémon ou parar em um viaduto, colocando sua vida e a dos outros em risco", comenta Traad.
Pedestres - Digitar, ler e falar ao celular enquanto caminha compromete a atenção do pedestre em até 80%. Segundo um estudo feito pelo Jornal PLOS, dos Estados Unidos, que é voltado para pesquisas de ciência e medicina, um indivíduo que faz uso do celular enquanto caminha tem dificuldade de andar em linha reta e sua velocidade é 20% a menos de um pedestre que não faz o uso do aparelho, enquanto percorre o trajeto.
Desatentos, os pedestres não escutam os sinais de alerta do trânsito, como buzinas, freadas e em alguns casos atravessam a rua sem olhar a sinalização. Os riscos dessas atitudes podem ser fatais, por isso é importante que o novo jogo seja realizado em lugares seguros.
Fonte: Agência Estadual de Notícias