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Com instalação do canteiro de obras, máquinas na pista e homens trabalhando, a duplicação da PR-323 entre Paiçandu e Doutor Camargo, no Noroeste do Estado, começa a sair do papel. Os serviços no trecho de 20,7 quilômetros de extensão tiveram início nesta segunda-feira (26/11).
“Essa é uma das maiores demandas da região Noroeste. A duplicação vai aumentar a segurança, reduzir o tempo e o custo das viagens em uma das rodovias estaduais mais movimentadas do Estado”, disse a governadora Cida Borghetti.
O Governo do Estado investe R$ 73,2 milhões em recursos próprios na obra, licitada e fiscalizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR). A empresa Torc, vencedora da licitação, têm dois anos para concluir os serviços. Além da pista dupla, está prevista a construção de dois viadutos e uma trincheira.
Adequações - A ordem de serviço foi emitida no começo de outubro, quando a empresa realizou uma limpeza inicial do trecho. Mas a Torc só apresentou o plano de trabalho no início deste mês. O DER exigiu adequações e agora o cronograma da obra está ajustado. As equipes já trabalham na limpeza do trecho, demarcação para supressão de vegetação e drenagem.
O início da terraplanagem depende da liberação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que identificou um sítio arqueológico na rodovia e exigiu o acompanhamento de um arqueólogo durante todo o período de execução. Conforme previsto no edital, a contratação do profissional é de responsabilidade da construtora.
Importância - Considerada uma das rodovias mais importantes do Paraná, a PR-323 faz a principal ligação entre as regiões Norte e Noroeste e passa por várias cidades. A rodovia suporta toda movimentação proveniente do polo têxtil do Estado, além de proporcionar ligação com países do Mercosul.
Hoje, a PR-323 tem pista simples, poucas áreas de ultrapassagem e acessos complicados em trechos urbanos, o que provoca um alto número de acidentes fatais. A duplicação trará mais segurança para os usuários da rodovia e ainda vai agilizar o escoamento da produção da região Noroeste.
Fonte: Agência Estadual de Notícias