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A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento promove de 1º a 31 de maio a primeira etapa da campanha anual de vacinação contra febre aftosa. Deverão ser vacinados somente bovinos e bubalinos de até 24 meses de idade, inclusive os recém-nascidos. A expectativa é que sejam imunizadas cerca de 4,3 milhões de cabeças, o que corresponde a 45% do rebanho total de 9,5 milhões de animais. O produtor que não vacinar seus animais será multado em R$ 101,84 por cabeça.
O Paraná é considerado área livre de febre aftosa com vacinação desde o ano 2000. A manutenção desse status e o alcance de novas conquistas dependem, entre outras medidas, de altos índices de vacinação nas campanhas de maio e novembro.
Comprovação – A vacinação dos animais deve ser comprovada pelos produtores, mediante entrega da nota fiscal de compra da vacina e do formulário do comprovante nas unidades veterinárias da Secretaria da Agricultura, até 31 de maio. As notas fiscais e comprovantes são fornecidos nas revendas de vacinas.
No comprovante de vacinação deve ser relacionada corretamente a quantidade de animais existentes na propriedade e de animais vacinados, por sexo e por idade. A quantidade de animais informada no comprovante será cadastrada na secretaria e deve ser exatamente igual à quantidade existente.
Mesmo que não possua bovinos ou búfalos com até 24 meses de idade, o produtor deve prestar informações sobre o rebanho numa unidade veterinária da Secretaria da Agricultura. Os produtores que têm poucas cabeças de gado na propriedade podem se associar aos vizinhos para compra conjunta da vacina, mas a comprovação deve ser individual, conforme informou a Defesa Sanitária Animal da Secretaria.
Fronteiras – Com as recentes ocorrências da febre aftosa no Paraguai, a preocupação de evitar a entrada do vírus aumentou. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com a Secretaria da Agricultura, reforçou a vigilância nas fronteiras, com apoio do Exército. Durante a operação, realizada Em Foz do Iguaçu, Santa Helena e Guaira, todos os carros e caminhões passaram por inspeção e desinfecção.
Paralelamente foi ampliada e reforçada a fiscalização volante nos municípios localizados ao longo da fronteira com o Paraguai e com a Argentina, com operações conjuntas do Exército, Polícia Federal e Polícia Militar.
O Paraguai não registrou novos casos nos últimos meses, mas, de acordo com a Secretaria da Agricultura, é importante manter os cuidados para evitar a entrada do vírus no Brasil. A secretaria orienta produtores e a sociedade em geral a denunciar o ingresso clandestino de animais, para garantir a proteção dos rebanhos locais.
Fonte: Agência Estadual de Notícias