Paraná tem saldo positivo de empregos em junho, diz Caged


  

O Paraná registrou saldo positivo de 2.829 empregos com carteira assinada em junho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (28/7). Foi o sexto melhor resultado do País, atrás de Mato Grosso, Santa Catarina, Goiás, Maranhão e Pará, e o primeiro balanço positivo após três meses de baixas, apontando certo reequilíbrio da economia.

Os setores que mais se destacaram em junho foram construção civil (saldo de 1.828 empregos criados), seguido de indústria de transformação (1.438), serviços industriais de utilidade pública (161), agricultura (77), serviços (46). O comércio foi o único grande segmento com saldo negativo, acumulando 721 demissões no mês, mas houve inflexões em transporte, armazenagem e correio (-663), alojamento e alimentação (-1.577) e artes, cultura, esporte e recreação (-309)

“Após três meses de índices negativos, resultado da pandemia e da redução na atividade econômica para controlar a disseminação do coronavírus, o Paraná voltou a apresentar saldo positivo em junho. O resultado é sinal do esforço do Governo em abrir novas vagas com a intermediação das Agências do Trabalhador”, disse o secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho, Mauro Rockenbach.

Os municípios que conseguiram se sobressair foram Arapongas (593 empregos gerados), Ponta Grossa (450), Matelândia (371), Cascavel (319), Ortigueira (308), Curitiba (301), Cambé (185), Campo Largo (149), Palotina (147) e Andirá (139). Grandes centros como Maringá (-600), Foz do Iguaçu (-442), Londrina (-409), Fazenda Rio Grande (-183) e Colombo (-168) ainda sofrem com os impactos da pandemia.

Semestre- No acumulado de janeiro a junho, o saldo do Paraná ficou em -47.070 empregos, o que o coloca em 20º no ranking das unidades federativas. Ainda assim, o Estado está acima dos demais do Sul: Santa Catarina registrou resultado de -53.592 no semestre, e o Rio Grande do Sul perdeu 94.490 empregos. Grandes centros como São Paulo (-364.470) e Rio de Janeiro (-184.928) também estão distantes de recuperar o fôlego no mercado de trabalho.

Foram três meses positivos e três negativos no ano. Em janeiro o saldo foi de 17.859 admissões e em fevereiro de 28.781, mas março (-13.277), abril (-55.008) e maio (-23.856) geraram grandes perdas no emprego formal.

O resultado semestral representa queda de 216,4% em relação aos 40.413 empregos criados entre janeiro e junho de 2019. No consolidado do ano, o Paraná aparecia em terceiro lugar no número absoluto de contratações e na quarta posição no saldo total de vagas de trabalho, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. O emprego crescia em sete dos oito segmentos analisados pela entidade ligada ao Ministério da Economia.

Nacional - O País registrou aumento de 24% na geração de empregos em junho, mas o saldo ainda ficou negativo: menos 10.984 vagas. Entre as regiões, Centro-Oeste, Norte e Sul tiveram resultados positivos, com saldos de 10.010, 6.547 e 1.699, respectivamente. O pior resultado foi o da região Sudeste, que fechou o mês com menos 28.521 vagas.

A agropecuária foi o setor com o melhor desempenho nacional, com a abertura de 36.836 novas vagas, seguido pela construção civil, que registrou um saldo positivo de 17.270 postos de trabalho. Comércio e serviços registram saldos negativos: -16.646 e -44.891 vagas, respectivamente.

O resultado demonstrou uma considerável melhora, porém ainda negativa, em relação ao mês passado, que registrou saldo de -331.901 postos de trabalho. Houve queda de 382,6% em relação ao acumulado de janeiro a junho de 2019 (424.051 novas carteiras assinadas).

Fonte: Agência Estadual de Notícias






Design by Gustavo Picoloto