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O governo federal decidiu cortar despesas no valor de 69 bilhões e 900 milhões de reais do orçamento programado para 2015. A iniciativa faz parte das medidas de ajuste fiscal anunciadas pelo governo para economizar e pagar a dívida pública.
Desse total, o PAC – programa de Aceleração do crescimento – teve redução de 25 bilhões e 700 milhões de reais, enquanto as emendas parlamentares sofreram corte de 21 bilhões e 400 milhões de reais.
De acordo com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, o contingenciamento é necessário para o país equilibrar as contas e retomar o crescimento da economia. Ele explicou que os cortes foram feitos de forma seletiva, para garantir os investimentos e as ações sociais prioritárias.
Os ministérios que tiveram os maiores cortes no orçamento– em valores totais - foram o das Cidades, com redução de 17 bilhões e 232 milhões de reais, o da Saúde, com 11 bilhões e 774 milhões de reais a menos e o da Educação, que ficou com menos 9 bilhões e 423 milhões de reais.
Apesar dos cortes, o governo garantiu que há recursos para manter o funcionamento das universidades e institutos federais, assim como de programas prioritários na área social como o SUS – Sistema Único de Saúde, Mais Médicos, Farmácia Popular, Bolsa Família e Plano Brasil sem Miséria.
Também foram destacados como prioridades no orçamento o programa Minha casa Minha Vida, o combate a crise hídrica, as rodovias e ferrovias estruturantes, as obras de saneamento e mobilidade, a ampliação de portos e aeroportos e o Plano Nacional de Banda Larga.
Fonte: Agência Brasil